Tenho na palma da mão
Uma alma que não abre mão.
Que joga fora o corpo que tem
E salta a procura
Da alma gêmea que sente
Não mais encontrar.
Esta pressa no passado
E vaga sem corpo a procura
Do futuro esquecido
Consumido e hoje foragido.
Tenho na alma da vida
Um corpo perdido e sofrido
Despido com o tempo
E sentido com o vento
Mas é lento...
E tem cheiro de fel
Molhado no céu
Banhado com mel.
sábado, 28 de junho de 2008
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