segunda-feira, 30 de junho de 2008

VEM

Vem!... Silêncio das manhãs incertas
A calar minha fala muda
E a preencher esse desejo sufocado
Pela falta de palavras em meu mundo.

Vem!... Doce e alegre sabor em doses
De bebidas embebidas num mar
Em ondas que bate forte
E preenche esse meu anseio por palavras.

Vem!... Ouça o som da dança e se jogue
Ao ritmo da vida que gira, gira e dança...
E dança a balada do amor e esquece a dor
O pranto e dance, dance e cante enquanto a tempo.


Vem!... Debruce sobre meu poema e o recite
Ao som da tinta que contorna minha fala
Molhada pelo meu pensamento
E escute meus dedos em movimento e Vem!

Vem!... E seja para mim a inaudita
Palavra poética que ainda dorme
Em um canto perdido entre
O imaginário e o desconhecido e Vem!

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